O Teatro Fantástico, da Santa Casa da Misericórdia de Vagos, vai apresentar a peça “Em Nome do Espírito Santo – A Caminho do Pentecostes”. Será no sábado, dia 28 de maio, pelas 21h30, no Anfiteatro Quinta do Ega.
Este espetáculo surge após um convite feito em setembro de 2020 pela Câmara Municipal de Vagos, através do pelouro da Cultura, ao Teatro Fantástico, para que colaborasse na criação de uma proposta cultural para a candidatura intermunicipal “Em nome do Espírito Santo”. Trata-se de um projeto que junta os municípios de Alenquer, Torres Novas e Vagos na criação de uma programação cultural em rede, com o propósito de promover e desenvolver o património cultural material e imaterial característico de cada uma destas regiões.
O projeto, com um financiamento global aprovado que ascende aos 300 mil euros (cerca de 100 mil euros por cada um dos três municípios), é apoiado por fundos da União Europeia, com uma taxa de comparticipação FEDER (Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional) de 100%, cofinanciado através do Programa Operacional Regional – Centro 2020.
Com o objetivo de fomentar e permitir a fruição e o acesso universal à cultura de todos os cidadãos, este projeto caracteriza-se pela diversidade da sua programação, com atividades que vão desde o teatro à música, passando pela dança, exposições, edição de livros e outros momentos de caráter inovador.
Procura também privilegiar o conceito de itinerância, com eventos comuns aos concelhos de Alenquer, Torres Novas e Vagos, prevendo o envolvimento de associações locais e outros agentes que, devido à pandemia de COVID-19, viram a sua atividade drasticamente reduzida, valorizando desta forma a produção cultural local e criando condições para o desenvolvimento económico e social destes territórios.
“Em Nome do Espírito Santo – A Caminho do Pentecostes” é um Espetáculo de Teatro, representado em apenas um ato, que pretende dar enfoque à “vinda do Espírito Santo” sobre os apóstolos, facto que ocorreu no dia de Pentecostes.
Este espetáculo reveste-se de forte componente visual, recorrendo a elementos multimédia, elementos físicos imersivos, para além da componente musical ao vivo, que interliga todos os quadros, pelo que a cenografia e sonoplastia adquirem papel de relevo. Relevante é também a componente participativa da comunidade local.