Mais Cultura, em tarde de sábado (9 de julho), junto ao largo da Biblioteca Municipal João Grave, para a apresentação do livro “Vagos, a Gente e a Casa Bioclimática”, da autoria do vaguense João Carlos Sarabando.
Obra literária, produzida ao abrigo da candidatura “Em nome do Espírito Santo”, que habitualmente envolve os municípios de Alenquer, Torres Novas, e também Vagos, a cerimónia contou com a presença, entre outros, do Presidente da Câmara Municipal de Vagos, Silvério Regalado, e do docente da Universidade de Aveiro, Romeu Vicente que comentou a obra, Volume I.
Pelo meio, registo para a atuação da fadista Carolina Pessoa, bem acompanhada, à guitarra portuguesa, por Armindo Fernandes e viola por Luís Carlos Santos. Apontamento musical, ainda, para duas jovens promissoras vaguenses, Catarina Bento (viola) e Salomé Neves (piano).
Prefácio às gerações vindouras
No prefácio, o autarca vaguense considera que “construir o futuro com os olhos no passado e os pés bem assentes no presente é, desde sempre, o grande desafio da Humanidade”. Reconhece, ainda, Silvério Regalado que, desta “atalaia” se consegue rever “histórias e estórias, de vidas difíceis e exigentes, que obrigam a um trabalho árduo de pesquisa e de observação – um legado que chega aos quatro cantos do nosso Planeta e vai mais além, até à Lua”.
Percorrendo os caminhos arenosos da Gândara, os solos argilosos da Bairrada e as dificuldades “doutros tempos”, para ultrapassar as dificuldades, e a argúcia que utilizaram nas largas conquistas relatadas no livro, Silvério Regalado acaba por deixar mensagem, em jeito de legado: “Num Mundo que parecia quadrado, os Vaguenses conseguiram limar as arestas das dificuldades e transformar as dificuldades em oportunidades”.
Eduardo Jaques/Colaborador