Uma delegação da Infraestruturas de Portugal (IP) esteve em Cantanhede para apresentar ao Conselho Intermunicipal da Região de Coimbra o projeto da Linha Ferroviária de Alta Velocidade, que ligará Lisboa ao Porto e atravessará diversos municípios da região.
Preocupações da autarca
Recorde-se que ainda recentemente, o executivo liderado por Helena Teodósio tomou uma posição inequívoca sobre a necessidade de se optar pela adoção do Eixo 5 para esta nova ligação ferroviária entre Porto e Lisboa, uma vez que qualquer outra solução teria um impacto muito negativo no território que, de resto, já é atravessado, numa grande extensão, pela A1, com todas as condicionantes que daí decorrem, a vários níveis.
Na ocasião, a autarquia cantanhedense disse ser demasiado penalizante ter duas infraestruturas de transportes tão marcantes na parte nascente do concelho, até porque o efeito conjugado de uma com a outra tenderia a exponenciar os efeitos nefastos ao nível ambiental, sem esquecer as irremediáveis alterações que provocaria numa estrutura agrária absolutamente consolidada como uma das zonas mais produtivas da região.
A presidente da Câmara Municipal reiterou, de resto, esta posição na reunião com os dirigentes da Infraestruturas de Portugal, sublinhando que “a autarquia não pode deixar de vincar a sua posição em defesa do interesse das populações”.
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