A partir desta segunda-feira, dia 12 de setembro, prevê-se uma mudança gradual das condições meteorológicas, do litoral para o interior, com a ocorrência de precipitação forte (por vezes, acompanhada de trovoada) e vento intenso, informa o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Apesar da precipitação prevista, destaca-se a manutenção da dificuldade das ações de supressão dos incêndios rurais que venham a ocorrer, determinada pelas condições meteorológicas, nomeadamente pelo vento e pelo estado de secura da vegetação, especialmente na região interior do Norte e Centro, onde o risco de incêndio rural se mantém nos níveis muito elevado e máximo.
Com as primeiras chuvas, poderão ocorrer danos em estruturas montadas ou suspensas; possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte; possíveis acidentes na orla costeira; piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água; possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem; contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais; entre outras consequências, avisa a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
– Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
– Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
– Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
– Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
– Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
– Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
– Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.