“O tema é quente e delicado”. Foi assim que a edil anadiense, Teresa Cardoso começou por abordar o assunto que marca a ordem do dia, na última reunião de executivo, realizada no passado dia 8 de setembro.
O estado da água da rede pública (mais concretamente na zona de abastecimento de Anadia) que em agosto esteve imprópria para consumo humano, situação que levou a autarquia a realizar análises sucessivas, a reforçar os tratamentos e a emitir três comunicados/avisos à população (24 e 29 de agosto e 5 de setembro), dando conta da evolução do problema e dos cuidados a ter, foi o assunto da manhã com inúmeras explicações a serem dadas face à gravidade do problema, que trouxe a esta reunião três técnicos do município que contaram, passo por passo, as medidas adotadas pela câmara municipal, desde que foram dados os primeiros alertas.
“Muito se diz, muito se especula sem se ter conhecimento da situação, o que torna todo o processo mais complicado e com grande agitação social”, lamentou a autarca, explicando aos presentes que o concelho tem três zonas de abastecimento, com captações diferentes tendo o problema incidido na zona de abastecimento de Anadia : “mais na zona da Fonte da Azenha, que bomba para o reservatório do Monte Crasto, que depois abastece várias freguesias”.
Depois da explicação exaustiva dos técnicos, com informações detalhadas, também Jorge Sampaio, vice-presidente da autarquia avançou que, de imediato, houve a preocupação de “perceber o que estava não conforme e como poderiam ser corrigidos com a maior rapidez possível”.
Notícia completa na edição impressa ou digital