A quarta edição do Catrapim – Festival de Artes para Crianças vai decorrer na Mata Nacional do Bussaco hoje e amanhã, (24 e 25 de junho).
A organização espera atingir a marca das 30 mil pessoas nos dois dias do festival e, para isso, preparou um programa “diversificado, à luz dos espetáculos que se fizeram até ao dia de hoje, que será marcante para a Mata, onde as crianças também terão um espaço que deve ser digno de registo”, considerou Guilherme Duarte, presidente da Fundação Mata do Bussaco (FMB), que organiza este certame com a Associação Escolíadas e com o apoio da Junta de Freguesia do Luso, Câmara da Mealhada e as empresas Rei dos Leitões e Alves Bandeira.
“Vamos ter aqui um espetáculo de nível nacional, queremos ter muita gente e acompanhar o que de bom se fez até hoje neste Festival”, disse Guilherme Duarte sobre este evento, que acontecerá entre as 14h e as 19h nos dois dias, prometendo um sem número de atividades, como jogos, música, espetáculos de animação e uma quinta pedagógica, entre outros atrativos, espalhados por vários palcos, para crianças entre os 3 e os 12 anos de idade.
Sofia Ferreira, responsável pela programação do Festival, destacou a presença do Avô Cantigas, que encerrará esta edição, mas até lá estão previstos os nomes de Zé Mágico (magia), André Madaleno (contador de histórias), AtrapalhArte (teatro infantil), Red Cloud (marionetas) e o circo da Somnium Entertainment.
Aqueles serão os cabeças de cartaz de um programa que terá ainda animação de rua, cinema 360º, pinturas faciais e workshops, com destaque para a Farmácia das Ervas.
Presença marcante será também a das mascotes do evento: o esquilo Catrapim e o Medronho.
“Como de costume, a grande aposta será nos jogos de educação ambiental, porque não podemos perder a noção de que este evento, para além da animação, tem este foco na educação ambiental”, completou Sofia Ferreira.
“É um gosto para o Rei dos Leitões estar associado à Mata do Bussaco e é com muito prazer que estamos ao lado desta equipa fantástica, que todos os dias trabalha para elevar o nome desta Mata”, disse Lícinia Ferreira, responsável daquele restaurante mealhadense, destacando que o Catrapim, sendo um festival de artes para crianças, “merecia o nosso apoio, por isso estamos ao seu lado a apoiar com aquilo que nos é possível”.
Para Pedro Mascarenhas, da Alves Bandeira, a empresa vai estar presente com um espaço próprio “com uma dinâmica virada para as crianças, à semelhança do projeto que estamos a desenvolver junto das escolas, na área da sustentabilidade ambiental, segurança rodoviária e economia circular”. Por tal, “faz todo o sentido colaborarmos com este projeto”, destacou.
O evento não terá custos para além da entrada normal na Mata, à exceção dos jogos, onde os participantes pagarão, simbolicamente, um euro.
Mata com entradas
acima da média
As entradas contabilizadas na Mata do Bussaco estão, à data atual, 20 por cento acima dos registos de 2022, que foi o melhor ano de sempre na Mata, avança a FMB. Por isso, Guilherme Duarte afirma que “a expetativa é alta para este Festival. Temos todas as condições para fazer melhor”. Mas “vivemos do sol. Se tivermos dias bons, estamos bem”, ressalvou.
A apresentação do Catrapim aconteceu no recém-inaugurado Centro Interpretativo Ambiental da Mata do Bussaco.