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DGS divulga série de recomendações para enfrentar o frio

A Direção Geral de Saúde (DGS) divulgou hoje uma série de recomendações para enfrentar a descida acentuada da temperatura em Portugal continental, que vai ocorrer a partir de sexta-feira.

Depois do anúncio do Instituto de Meteorologia de que os valores das temperaturas vão descer em média seis graus centígrados, a DGS lembra que a exposição ao frio pode ter consequências graves para a saúde.

“Os problemas de saúde mais comuns diretamente associados ao frio são o enregelamento e a hipotermia”, refere a DGS, que para além de recomendações gerais lança ainda avisos para os grupos vulneráveis.

Lembrando que “o frio é também responsável pelo agravamento de doenças, particularmente, cardíacas e respiratórias”, a DGS recomenda que a temperatura da casa deve ser mantida entre os 19 ºC e os 22 ºC.

A DGS pede igualmente que não se utilizem fogareiros a carvão.

De forma a proteger as pessoas sós ou isoladas, a DGS lembra que os familiares, amigos e vizinhos têm um papel importante e pedem que se faça um telefonema ou exista um contacto pelo menos uma vez por dia.

Para aumentar a capacidade de enfrentar o frio, a DGS recomenda uma exposição controlada ao frio, utilizando duches frios inicialmente rápidos, após o banho quente.

Relativamente à alimentação, a DGS aconselha a ingestão de sopas e bebidas quentes, como leite ou chá, e também, se a saúde o permitir, alimentos calóricos como chocolates, azeite, frutos secos.

Entre outras recomendações, a DGS pede que se evite entrar e permanecer em locais fechados e com grande concentração de pessoas, onde se transmitem os vírus, em particular, a gripe e o contacto com outras pessoas doentes.

A DGS sublinha que os grupos mais vulneráveis ao frio são os bebés e pessoas idosas já que são muito suscetíveis e não têm grande perceção das alterações de temperatura, não sentindo muito frio no inverno, tal como não sentem muito calor no verão.

A informação, divulgada na página de Internet da DGS, pede ainda atenção aos avisos das Autoridades de Saúde, do Instituto de Meteorologia e da Autoridade Nacional de Protecção Civil.