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Anadia // Bairrada  

Ribeiro Cristóvão fala de desporto na Curia

No passado dia 4 de Junho, o PSD/Anadia realizou mais uma conferência dirigida aos militantes e simpatizantes, mas aberta à sociedade civil. O tema escolhido foi “Desporto em Portugal – Que Futuro?” Para falar sobre este tema foi convidado Ribeiro Cristóvão.
José Manuel Ribeiro, presidente do PSD/Anadia iniciou a conferência fazendo uma alusão à passagem de Ribeiro Cristóvão pela Assembleia da República, em listas do PSD, recordando além da sua dedicação, o seu “inconfundível e contagiante humor”, sendo uma pessoa que “tinha sempre um conselho oportuno para dar” dentro de “alguma irreverência”.
Ribeiro Cristóvão, disse José Manuel Ribeiro, é “um jornalista que serviu e serve de exemplo para muitos profissionais”. Um “exemplo de competência e profissionalismo”. Tendo começado a sua carreira em Angola, foi criador de inúmeros programas, sendo os mais conhecidos a “Bola Branca” e a “Frente Desportiva”.
Ribeiro Cristóvão afirmou, de forma peremptória, que o governo “não dá grande atenção ao desporto em Portugal”. “São feitas muitas obras, mas que depois não são devidamente aproveitadas” – dando como exemplo o Velódromo Nacional, de Sangalhos. “São criadas leis e estruturas que não justificam o investimento efectuado”.
Ribeiro Cristóvão identificou Portugal, como sendo “o país do futebol”, que se assume como um “país de futebol e não de desporto”.
Referiu-se a Eusébio como uma pessoa carismática muito na linha de Joaquim Agostinho. Um jogador “incomparável”. Quando a conferência se direccionou para a participação da nossa selecção no Mundial da África do Sul, Ribeiro Cristóvão, referiu-se a Carlos Queiroz como um “homem fantástico do futebol, um excelente organizador”, mas a quem faltam inúmeros predicados para ser um grande seleccionador.
No período de perguntas e respostas, as solicitações foram muitas, e houve espaço para Ribeiro Cristóvão identificar o problema do desporto na sociedade civil. O problema começa nos campeonatos distritais, que pagam aos jogadores para jogarem, e agora “é complicado voltar atrás”.