Um homem, residente em Oliveira do Bairro, começou a ser julgado, na última segunda-feira, pela, alegada, prática dos crimes de importunação sexual e ofensas à integridade física, nomeadamente por ter “apalpado” uma mulher que tinha acabado de comprar pão, desferindo-lhe, de seguida, um murro.
Os factos remontam ao mês de abril de 2011, quando L. Miguel impediu a saída de uma mulher que tinha acabado de comprar pão numa pastelaria em Oliveira do Bairro e de seguida passou-lhe a mão na zona genital. Não contente com o que acabara de fazer, ainda lhe desferiu um murro na cara.
Na segunda-feira, o arguido sentiu-se indisposto e acabou por faltar à primeira audiência do julgamento. As testemunhas ouvidas corroboraram a acusação do Ministério Público, tendo uma delas frisado que o homem não estaria bem quando “apalpou” a mulher que tinha acabado de comprar pão. “Ele meteu a mão no meio das partes e agrediu-a com um soco”, contou ao tribunal um taxista que se encontrava no interior da pastelaria.
Já a vítima, residente em Oliveira do Bairro, explicou que o arguido a impediu de sair da pastelaria, passando-lhe de seguida a mão pelas pernas. “Ele meteu a mão pelas minhas pernas acima e dei-lhe um empurrão, depois veio atrás de mim e deu-me um soco na face do lado esquerdo”, contou a ofendida, explicando que teve que ir ao hospital. “Tive que fazer gelo, durante algum tempo, uma vez que fiquei pisada”, afirmou a ofendida, que também é testemunha no processo.
O proprietário da Pastelaria confirmou os factos constantes da acusação, sublinhando que, anteriormente, “o indivíduo parecia não estar bem. Já tinha arrastado umas cadeiras e mudado de mesa”.
Um outro cliente da pastelaria, arrolado como testemunha, também presenciou os atos, afirmando que o arguido “passou a mão, onde não devia passar”.
O julgamento prossegue na próxima semana com a inquirição do arguido, seguido das alegações.