Há escolas – públicas e privadas – a “fazer coisas inacreditáveis” para conseguirem arranjar alunos. Esses “não são gado, que possam ser trocados, guardados ou mantidos no redil desta ou daquela instituição de ensino”. Foi neste tom que o diretor-geral da Escola Profissional Vasconcellos Lebre (EPVL) daMealhada, Nuno Canilho, falou na abertura no ano letivo, na sexta-feira, dia 12 de setembro.
Num conjunto de denúncias, sem avançar qual ou quais as escolas que terão este tipo de comportamento, aquele responsável acusou que tais “coisas inacreditáveis” feitas pelas escolas para segurarem alunos “tocam a imoralidade e até o crime – como coação, por exemplo – que são perfeitamente condenáveis quando estamos a falar de escolas, onde a promoção devia ser a dos valores e do bem-comum”. O diretor-geral explicou que estes comportamentos derivam do facto de “haver cada vez menos alunos – crianças e jovens – e de as escolas precisarem do que é já um bem escasso”.
João Paulo Teles
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