O Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro pediu o aumento da potência contratada à EDP para que o quadro elétrico aguente com os aparelhos de ar condicionado que climatizam os “contentores” que estão a funcionar como sala de aula, enquanto as obras de requalificação da escola estão a ser feitas, confirmou ao JB, Júlia Gradeço, presidente daquele Agrupamento de Escolas.
Este aumento de potência contratada surge na sequência das temperaturas elevadas a que os alunos estiveram sujeitos, nos últimos dias de outubro, e também como forma de prevenir os dias frios que estão a chegar.
Numa carta enviada à direção do Agrupamento de Escolas e à Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, António José Campos, pai de um aluno, dá conta que “com a vaga de calor da semana passada, os alunos, a partir das 11h da manhã, começavam a suar em bica e já há casos de professores que se sentiram indispostos por estarem a trabalhar em verdadeiros micro-ondas”.
Este pai solicitou, na missiva, que “esta situação seja resolvida com a maior brevidade possível, até porque depois do calor, virá o frio pela ordem natural das estações”.
“Se há vereadores e presidentes de Câmara neste país que têm ar condicionado nos seus gabinetes e os podem ligar quando assim o entendam, há, por outro lado, crianças de tenra idade e algumas com problemas de saúde que não têm esse privilégio”, refere António Campos.
Tanto a Câmara Municipal como o Agrupamento de Escolas fizeram saber que “não era expectável a vaga de calor em pleno outubro”.
A Câmara Municipal clarificou que era ao Agrupamento que competia o pedido do aumento de potência e que o bem-estar dos alunos é sempre uma preocupação da autarquia.