Foi contestada – e por isso inconclusiva- a ultima Assembleia-Geral do Grémio de Instrução e Recreio (GIR), marcada para a passada sexta-feira, para debater a situação da associação, incluíndo a recuperação do edifício do Cineteatro da Pampilhosa.
A existência de duas cartas de dois sócios do GIR e uma de um advogado mandatado pela direção para contestar a realização da Assembleia-Geral da associação, acabou por transformar aquele ato estatutário numa simples reunião não deliberativa, dado que a direção entendeu que o presidente daquele órgão não tinha poderes para marcar tal reunião, soube o JB junto de um dos sócios do GIR, que manifestou “estranheza” pela situação, assim como pelo fato de, desde março passado e até ao dia 22 de julho, não ter decorrido qualquer reunião da direção da associação.
Perante o sucedido, questionámos o presidente da Assembleia-Geral do GIR, Carlos Cabral, que confirmou a existência de tal contestação, limitando-se a explicar que decidiu tornar a reunião “não deliberativa, como medida preventiva” depois de receber a carta do “advogado mandatado pela direção para impedir a realização da assembleia”. Decisão que diz ter tomado por “não haver urgência de assunto nem necessidade de gastar dinheiro do GIR em assuntos judiciais”.
Segundo apurámos, a direção entende que esta reunião deverá ocorrer em setembro próximo, no dia 2, conforme pedido expresso naquele encontro. Entretanto, tentámos contatar o presidente da direção do GIR, mas sem sucesso até ao fecho desta edição.
Soubemos, no entanto, que esta reunião juntou cerca de três dezenas de associados, e destinava-se à aprovação da ata da última reunião e ao debate da situação da associação, incluíndo a recuperação do edifício do Cineteatro da Pampilhosa, numa altura em que uma comissão mandatada pela associação está em, já longas, negociações com a Câmara para encontrar um texto comum para a realização de um protocolo que assegure o funcionamento do Cineteatro da Pampilhosa.
João Paulo Teles